Nevoeiro. Nevoeiro espesso e cego. Frio e seguro sigo. Através dele, sem ver, sequer, palmo à frente. Dos dentes escorre-me o sangue que suguei. Avidamente! Que me importa pingar o chão do caminho que percorro?... Não o fizeram para que eu o percorresse. Fui eu que o fiz a ele - sim!, ao caminho... Este caminho de sangue pingado e de tempo apagado. Invente-se um fim. Um fim de nevoeiro!
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