Ias e voltavas. Fazias dos meus braços as margens da tua liquidez. Acreditavas na vida e no agora.
Esfaqueavas as nuvens. Era magnífico vê-las sangrar, golpeadas por ti.
Caminhavas descalça pelas cidades. Sabias que as calçadas também eram os teus pés.
Saltitavas de minuto em minuto. Conhecias o tempo e o espaço.
Fazias-me crer que eras eterna - e eu acreditava.
Na verdade, eras mesmo!... Quando ias voltavas.
E agora que não voltas... É porque não foste: És o mar adormecido na costa dos meus braços.
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