Se lhe dizíamos que a vida era feita de encontros e desencontros, desenterrava da sua caixa de argumentos uma mão aberta, dirigida à nossa face. Poderia, por exemplo, referir que um desencontro não é uma "efectividade". E vivia assim. Naquele mundo de argumentos onde a verdade era límpida, crua, nua e acima de tudo sua.

Essa era a verdade. A nossa verdade. A verdade dos encontros e desencontros, dos tempos e contratempos, do é e não é.


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