Escrever-te,
Apenas sobre linhas de setim,
Amarradas à luz das estrelas:
Sobre a penumbra onde vivem peixes enormes,
Sobre as cidades vazias que ninguém descobriu,
Sobre aquela casa ali que é uma nuvem,
Sobre aquele grito ao longe que é um segredo,
Sobre todos os instantes em que pousamos o coração num papel,
Para te escrever com ritmo...

PUMpum, PUMpum, PUMpum

(Um dia abdicaremos de escrever-te. Para tocar-te. No mesmo ritmo mas noutro tom)


2 comentários:

Anónimo disse...

a ideria gráfica é muito bonita. mas torna difícil a leitura das palavras. o que é pena porque escreve bem! gostei de ler.

.c disse...

Agradecemos a simpatia!

Este espaço pretende, de algum modo, espelhar-nos por dentro. Daí o aspecto gráfico confuso, inacabado, bruto e em bruto.
No fundo as palavras que difunde também seguem o mesmo padrão.
Ainda assim, obrigado pela opinião e por nos ter dado a conhecer as suas "casas" virtuais.

Também gostamos de a ler!