Coabitamos silêncios, espaços vazios, folhas em branco, terras sem nome.
Fingimos palavras. Porque assim era mais breve o desterro.

Devoramos o absurdo, sugando de si todas as páginas.
Ficamos neste ser.
Ora vento ora brisa.


1 comentário:

Anónimo disse...

Quantas palavras são, de facto, fingidas!